Sem sentido
Solto as mãos sobre as teclas pretas, os toques lentos
entre sons de burburinhos distantes em minha mente ausente
há se bulindo em mim des/sabor nos sentidos, digo rodopios
uma bailarina presa a caixinha, ainda bela... mesmo inerte
a música calou-se no ouvido, produz apenas marulho
o alfabeto nas teclas pretas miscigenados nas línguas
estão dispersos de presente, um papiro ardente
não há alquimia nas risadas, som uníssono a voz do vento
nos olhos se estendem corredores, por trás das portas dormem
tão frios são os dedos do tempo...ásperos
alisam a tês ainda morna ainda aqui
tão frios são os dedos do tempo