sexta-feira, 18 de dezembro de 2015






Sina


A sina do viver
concebe em nós
a liberdade
alguns se acorrentam
em ambíguas escolhas
e os sertões imploram
águas e sementes
a liberdade não é 
o que parece ser
está mais para filosofia
do que para desapego
quanto vale a liberdade?
não tenho ganhos
suficientes valiosos
que paguem o habeas
corpus e habeas espíritos
estou aqui a meu
bel prazer, sozinha
porque a estrada
invisível do ser
é um labirinto de solidão
não me acho em lugar
nenhum
 a sina do viver
imputa meus erros
e os lava com lágrimas
o sorriso é o desafio
de gigantes que trilham
acorrentados por
desejos fúteis e inúteis
pra que serve mesmo
está sina?


Sem sentido  Solto as mãos sobre as teclas pretas, os toques lentos entre sons de burburinhos distantes em minha mente ausente  há se bulind...