terça-feira, 26 de dezembro de 2017




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De que me faço...

De verbo de verso
existo no compêndio
celular desta terra
sou um desfolhar
de sentidos e sinto
me debutar as primaveras
cada camada minha
são delicadas pétalas
vestidas e despidas
estruturas morfológicas
derivadas dos fartos
Desafios e dos desvios
Das lutas ganhadas
Nas perdas vencidas
uma história por dia
na designação da vida
nascer, viver e morrer
vivo no presente o
indicativo de ser
morro cada ontem
as manhãs vivem
Em sonhos
O verbo sonhar
Conjugado nos tempos
Cíclicos do existir

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